Como é bom viver nas ilhas adjacentes

. sábado, março 20, 2010
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A pessoa vive na pacatez das ilhas açorianas e já sabe que vai levar com nevoeiro, com procissões domingo sim-domingo também, com o fervor terceirense por touros e por bailinhos de Carnaval em que os homens se vestem com demasiadas lantejoulas... e com a emoção da vida política regional!

Hoje parece que uma alegada ameaça de agressão de um deputado do PS a outro do PSD, que terá sido feita pelo circuito telefónico interno do parlamento açoriano, obrigou esta sexta-feira à interrupção dos trabalhos do plenário durante cerca de meia hora.

O nível!
Em 2009 a polémica do insulto via twitter.
Agora, em 2010, a ameaça via telefone.
Mal posso esperar pelas aventuras de 2011.

Tiro no pé!

. segunda-feira, março 15, 2010
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Até pode ser verdade o que Santana disse esta noite, que "estas normas existem em todo o lado. Existiam no regulamento anterior, no PS, no PSOE (...)". Mas lá que o timing não podia ser pior, lá isso não podia. Que bela maneira de se legitimar uma cruzada pela "liberdade de expressão" com uma alteração estatutária destas.

E pior que o previsível aproveitamento por parte de PS para desviar atenções, é a ideia que num partido condenado a ser mais tarde ou mais cedo governo, as mais absurdas propostas podem ser aprovadas por simples distracção dos seus intervenientes e do líder que há-de vir... seja ele qual for.

Brásiu 2 - Pôrtugáu 0

. domingo, março 14, 2010
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Depois das declarações do D. Felipe II do Concorvado - o Liédisone, eis que D. Felipe I de Ipanema - o Deco, assume o seu amor... à outra.

Será um "Não sou Português" suficiente para Queiro(ó)(s)(z) mostrar que afinal tem tomates? Deixar de se portar como um corno manso, e mandar este brasileiro voltar mais cedo para o seu país, sem escala na África do Sul? Infelizmente já sei a resposta...

E o óscar da bola nacional vai para...

. quarta-feira, março 10, 2010
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Nomeados:




- Liédisone em "Não sou assim tão bi quanto isso"

"Primeiramente sou brasileiro, mas sou português também". A frase marca o patriotismo de um homem que carrega a esperança de todo um povo no Mundial. Pena que não é o seu. A não perder no último jogo da fase de apuramento, Portugal-Brasil.

- Queiró(o)(s)(z) em "Um Génio no Mundial"

A epopeia de um seleccionador genial que sabe tudo. Sabe que o Bosingwa já estaria fora das contas, que o Duda é melhor que Fábio Coentrão ou o marido da Diana Chaves, que Carlos Martins não joga nada, que Quim lá por ser o guarda-redes menos batido da Europa é pior que o frangueiro do Hilário, que o Makukula é só o melhor marcador da Turquia mas o Hugo Almeida marca mais, que o Nuno Gomes nunca poderá ir - não vá o Cristiano chorar por perder a braçadeira e que nem Miguel Veloso, nem Rúben Amorim terão mais joelho que o Pepe. O drama, o horror, a tragédia de um homem que sabe tudo, menos a grafia do seu nome.

- FPF em "Querido, mudei de equipamento e gripei o motor"

Uma aventura que seduz qualquer morcão. O mundo da moda e o automobilístico, tudo num só produto.
Selecção Nacional com novo equipamento alternativo | © DR

- Fóculporto em "Dupla personalidade"

Um drama psicológico de uma SAD que depois da dependência de fruta e café com leite, revela agora que sofre de dupla personalidade.


Papa em "O Penta do Zé da Boina"

A luta de um presidente de uma agremiação que depois de fazer uma promessa a um morto, parte para Londres para cumpri-la... mais ou menos. Qual é a dúvida? Penta é 5.


... e o Óscar vai para...



Introdução ao silogismo mais ou menos correcto

. terça-feira, março 09, 2010
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Não sei se a ideia de transmitir as reuniões da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura em directo na televisão será muito positiva, vejamos:
- Existe a convicção generalizada que os deputados não são as melhores maçãs do cesto que é Portugal;
- Tem-se verificado uma tendência de aumento da abstenção nas eleições;
- Logo, ver os deputados em acção (ao vivo, sem guião preparado, a trazerem "à colação" imensas coisas que não têm relevância e a "tirarem ilações" de outras tantas) não pode ter um reultado positivo na participação cívica e envolvimento das melhores maçãs na política nacional.

Além disso, dei por mim a achar que o deputado João Oliveira era um charme e a achar que é o perpetuar de uma tradição: já João Amaral era dos deputados com melhor ar que andou pelo Parlamento. Mas isto já é o meu lado fútil a vir ao de cima... e um elemento que vem reforçar a ideia que visionar a actividade desta Comissão não tem um efeito de promoção da boa actividade política nacional.