. sábado, fevereiro 28, 2009
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Veio uma delegação do Partido comunista chinês ao congresso do PS.
Calculo que tenham chegado à China ecos das habilidades vendedoras do Sr. Pinto de Sousa e que os amigos chineses, sempre de olho atento para boas oportunidades de negócio, tenham vindo sondar mais de perto.

And now for something completely different...

. sexta-feira, fevereiro 27, 2009
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Porque nunca se deve contar um filme a alguém que ainda não o tenha visto...




Bom fim-de-semana!

Um mal nunca vem só

. quinta-feira, fevereiro 26, 2009
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Não bastava a TVI andar a brindar os portugueses em geral com o pior que a televisão tem para oferecer... agora temos direito ao canal TVI24.
Tendo em conta o historial de informação isenta e esclarecedora com que os noticiários da TVI nos têm brindado ao longo destes últimos anos, mal posso esperar para ver o que vai sair deste novo canal de notícias 24 horas por dia.
Medo... muito medo...

Tinóni tinóni

. sexta-feira, fevereiro 20, 2009
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Que direito têm as ambulâncias de contratação privada de usar os pirilampos pelas ruas e passar à frente na urgência hospitalar se o seu alvará contempla apenas o transporte de doentes, estando as verdadeiras emergências no âmbito do INEM/Bombeiros? Ontem tive um interessante debate com um polícia à porta do D. Estefânia porque uma destas firmas decidiu simplesmente parar o dito veículo à porta da urgência e quem viesse atrás que se lixasse. Por acaso naquele período não apareceu nenhuma emergência efectiva. Alguém sabe a legislação que rege estes serviços?

Mário quem?

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Sempre gostei do Mário Crespo, como gostava do Carlos Fino. Provavelmente efeitos de uma infância em Guerra Fria e em que estes jornalistas eram a primeira imagem que aparecia em momentos de tensão. A Sic noticias às 21h ainda é o meu noticiario de referência. Mas confesso que com o passar do tempo começo a não reconhecer o apresentador.

No seu artigo de opinião do Jn da semana passada:

"Está bem... façamos de conta
Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."

Ou esta semana:

"O horror do vazio
Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido.
Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nitezsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos.
"


Ok. O Márinho deu em cascar no PS. Não que isso seja muito original. Só que duas observações se levantam.

Primeiro: Não deve um advogado defender o seu cliente mesmo que este seja um Pinto da Costa? Não deve um médico tratar um doente mesmo que esse doente seja... um Pinto da Costa? Então não deve um jornalista se mostrar deontologicamente imparcial mesmo que tenha de entrevistar o... vocês já sabem. Ou será que daqui para a frente o jornalista Mário Crespo vai deixar de arbitrar debates?

Segundo: Quem foi a pessoa que em Janeiro deu esta entrevista ao Diário Económico e afirmou que não sabe em quem votou há 4 anos mas afirma (relembro - no mês passado) que provavelmente votará Socrates... E, surpreendam-se amigos, não votaria Obama e diz-se conservador ao estilo Reagan e Thatcher? Não adivinham? Deliciem-se...


Lisura num processo? Vamos antes aos saldos!

. segunda-feira, fevereiro 09, 2009
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Parece que o Ministério Público pede informação urgente sobre o caso Freeport.
Vejam lá os senhores se querem mesmo ir por este caminho, a coisa já se está a arrastar desde 2002 e com tão bons resultados...

Por meu lado, acho importante lembrar a sabedoria popular: a pressa é inimiga da perfeição.
Além disso, o povo é sereno e gosta de ir aos saldos durante todo o ano.
E estou cá a apostar que este é mais um caso para entrar na galeria dos casos notáveis e nunca solucionados da justiça portuguesa.

Chama-lhe bruxo...

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Na crónica semanal de RAP no jornal Abola na manhã do dia do jogo:

"(...)E Pedro Proença é mais um daqueles árbitros que anuncia em público que é adepto do Benfica e depois passa a carreira a demonstrar a sua isenção prejudicando sistematicamente o clube. Para que Pedro Proença assinale um penalty a favor do Benfica é preciso que haja um homicídio na área adversária - e mesmo assim não há certezas. Para que assinale um contra o Benfica, basta que o vento agite a camisola de um adversário - ou nem isso.(...)

Ele há coisas...

A que horas é o próximo voo para o Brasil?

. terça-feira, fevereiro 03, 2009
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Pagamentos a advogados de Fátima Felgueiras devem ser devolvidos, diz PGR.
É só um instantinho, que ela vai anotar o valor certo, mais o número da conta bancária da Câmara e já devolve.
Vai, vai...

O valor do silêncio

. segunda-feira, fevereiro 02, 2009
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Cavaco faz bem em não falar, diz Marcelo Rebelo de Sousa, em relação à ausência de comentários de Cavaco Silva sobre o caso Freeport.
Com a devida vénia, concordo com o mediático Professor. Cavaco faz muito bem em ficar calado. Aliás, podia até ficar calado mais vezes.
Já de caminho, convencia-se que não é Primeiro-Ministro e que não tem poderes executivos.
Era fixe.

Respeitinho é muito bonito...

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O clube tripeiro venceu a sua sucursal em Lisboa por 1-3. Até aí nada de invulgar. O clube vendido do Restelo rouba sempre pontos aos grandes menos ao patrão. 8 ao Glorioso, 10 aos viscondes e 0 (zero) à sede, isto nos últimos 7 anos.

Mas a submissão é tão grande que o próprio speaker do estádio pediu "uma salva de palmas para o sr. Pinto da Costa, que muito nos ajudou no conturbado momento financeiro que atravessámos"... priceless!

RTP

. domingo, fevereiro 01, 2009
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Como é possível um mesmo canal apresentar produções de qualidade como "Conta-me como foi" e encher chouriços com "Festival RTP - A melhor canção de sempre" tudo na mesma noite?