Justiça em Kalquitos

. sexta-feira, março 20, 2009
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Quando era puto, 3/4 anos, sempre que arranjava umas moedinhas, corria para comprar kalquitos. Kalkitos ou Qualquitos, não faço já a mínima como se escreve. Eram uns autocolantes com bonecada numas folhas de papel vegetal que, ao passar uma caneta por cima, ficavam colados onde a imaginação quisesse.

Será que ainda há disso? Será que não existem em versão legislação? Sim, para permitir o decalque das leis e jurisprudências, dos códigos e afins dos nossos parceiros. É que, ou somos estúpidos, burocratas e preguiçosos, ou a nossa legislação está simplesmente mal feita. Se for a segunda hipótese, é simples: kalquitamos os nossos códigos com os kalquitos dos outros e resolvemos isso num instante!

Proponho a cópia dos Austríacos. Despacharam o caso do Fritz numa semana. Pouco mais de um semestre depois da sua captura. Ou o sistema anglo-saxónico. O desgraçado do camionista que foi responsável por um acidente lá por terras de Isabel II no fim do ano passado, foi julgado em menos tempo que as alegações finais de qualquer julgamento por estas bandas.

Por cá é só requerimentos e contestações e escusas e faltas e atestados e falta de notificações e recursos e recursos dos recursos e aclarações e o diabo a quatro. Se o nosso direito não resulta, é pá, copiem o do lado! Se calhar não podem. Se calhar está protegido por direitos de autor. Só pode ser isso. Ou então é mesmo a primeira hipótese.

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